segunda-feira, 3 de junho de 2013



Artigo de Opinião
Síntese por Prof. José Gomes

É um texto opinativo, jornalístico, em prosa, dissertativo de caráter argumentativo, pelo qual o autor opina sobre um assunto relevante, de interesse social, defendendo seu ponto de vista por meio de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos, ironias, insinuações, digressões, apelações e sensibilidades.
Em outras palavras: Artigo de opinião: texto jornalístico que caracteriza-se por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal).

Características:

  • Contém um título polêmico ou provocador.
  • Expõe uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
·      Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.(DECLARAÇÃO INICIAL – apresenta-se o tema, a introdução; DEFINIÇÃO – apresentam-se os argumentos e contra-argumentos; ENCERRAMENTOconclusão – apresenta-se de modo condensado o ponto de vista defendido no artigo.).

  • Utiliza verbos predominantemente no presente.
  • O autor domina o assunto;
  • Tem intenção persuasiva;
  • É assinado;
  • Linguagem objetiva, (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).
direta, concisa (frases simples e curtas);  (
  • Orações enunciativas, declarativas, exortativas, exclamativas, interrogativas;
  • Pode ser escrito em 3ª pessoa, mas geralmente o é em 1ª do singular ou do plural, revelando subjetividade, o caráter de pessoalidade próprio desse gênero;
  • A pontuação é aquela dos textos formais;
  • Polifonia de vozes (há citações aspeadas de outros autores);

SUPORTE: jornal, revista, blog.

PROCEDIMENTOS ARGUMENTATIVOS DE UM ARTIGO DE OPINIÃO:

  • Relações de causa e consequência.
  • Comparações entre épocas e lugares.
  • Retrocesso por meio da narração de um fato.
  • Antecipação de uma possível crítica do leitor, construindo antecipadamente os contra-argumentos.
  • Estabelecimento de interlocução com o leitor.
  • Produção de afirmações radicais, de efeito.
 Exemplos de textos escritos no gênero discursivo artigo de opinião



Ser Cidadão ou Consumidor?*

Daiane Gomes Paim**

É preocupante a força de persuasão que a mídia exerce sobre nós. Todos os dias somos bombardeados por novos produtos que se apresentam como indispensáveis ao nosso dia  a dia. O nosso poder de discernimento é abalado pelas propagandas que influenciam diretamente a nossa vida. Queremos ter um celular cada vez menor, um carro zero ou um corpo igual ao de Gisele Bündchen porque essa é a moda ditada pela televisão. Esta quer consumidores insaciáveis e faz de tudo para conquistá-los.
Um exemplo típico é o programa BBB que nos enche de curiosidade e expectativa quanto às atitudes dos irmãos confinados e enquanto isso agregam a ele produtos, marcas e “sonhos” que se instalam em nossa casa. Desviamos nossa atenção de fatos realmente relevantes que poderiam acrescentar algo em nossa vida para observarmos a vida dos outros.
Infelizmente a televisão não cumpre seu papel social de manter as pessoas informadas e conscientes dos acontecimentos no mundo e suas upara a humanidade. Ela está mais preocupada em manter-nos alienados informando-nos apenas o que é de seu interesse. As maiores potências do planeta não querem cidadãos e sim consumidores para seus diversos produtos garantindo-lhes fortuna. Deixamos de ser cidadãos para sermos consumidores. Passamos os dias desejando “ter algo” e deixamos de lado o “ser alguém”.
A mídia usa seu poder de influência de forma negativa não contribuindo quase em nada para o desenvolvimento do ser humano. Cabe a nós aprendermos a selecionar o que há de bom e ruim em todo esse “marketing” e optarmos pelo caminho certo.
 
* Artigo de opinião escrito na disciplina Português IV
** Graduanda do curso de Secretário Executivo Bilíngüe


15.09.2010



Analfabetismo funcional: problemática e “solucionática”
Marcos Baltar - Prof. UCS

Para enfrentar um problema é preciso revelá-lo, conhecê-lo. Pois parece que é isso que tem levado tanta gente, nos últimos dois anos, de diversas áreas do conhecimento – até professores – a se manifestar, em revistas e jornais brasileiros, sobre mais uma de nossas mazelas nacionais: o analfabetismo funcional; ou seja, a incompetência de crianças, jovens e adultos brasileiros de ler e entender o que se estão lendo, e de expressar de forma escrita o que estão pensando.
Os números de 2001 do IBOPE indicam que, não bastasse os 9% de analfabetos - os que não lêem o código, as letras do alfabeto -, 65% da população brasileira são analfabetos funcionais. A discussão tem aumentado a partir da divulgação de exames como o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) e de programas de avaliação como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).
A maior parte dos que escrevem sobre o tema critica o sistema de educação brasileiro. Dizem que é preciso tomar providência, e que as escolas brasileiras devem ensinar a ler e a escrever. Indiretamente acusam os professores de Língua Materna. Alguns, mesmo não sendo especialistas, sugerem mudança no método de alfabetização: passar do ideovisual ao fônico resolveria. Outros, especialistas de outras épocas, sugerem que o remédio é mais gramática, mais redação e mais estilística. E assim o tema tem chegado aos poucos leitores brasileiros (os 35%, talvez menos) que lêem jornais e revistas, entre eles provavelmente estão alguns professores de Língua Materna (os culpados?!).
A análise, tem sido feita a partir de resultados – produtos – mas, raramente, se traz à baila o processo; isto é, raros articulistas levam em conta como está a formação dos professores, o grau de eficácia dos currículos dos cursos de graduação em Letras e Pedagogia, as condições de trabalho nas escolas – públicas ou privadas - os projetos pedagógicos das unidades de ensino, a quantidade de bibliotecas equipadas funcionando nas escolas, ou, ainda, o aviltante salário do trabalhador em educação, se comparado com o dos juízes, dos deputados, e até dos jornalistas, já que esses profissionais, em princípio, lêem e escrevem muito. Lêem e escrevem por ofício e porque têm renda para comprar e ler livros. Esse tema das condições de trabalho e dos salários dos professores, aliás, é atualíssimo, visto que os professores de escolas públicas estaduais estão em greve no Rio Grande do Sul.
Aqui se vê um grande paradoxo: a sociedade brasileira delega àqueles que tem as piores condições de trabalho a responsabilidade de resolver seu problema fulcral.
Não se tem falado muito na mudança de comportamento social dos pais, que dia após dia se afastam da responsabilidade de educar ou de acompanhar a escolarização de seus filhos, delegando essa tarefa quase que exclusivamente às escolas. Quem tem lido os livros didáticos de seus filhos? Presenteado livros, revistas? Quem discute os programas de tevê?
Também os analistas ao tratar desse tema não têm falado do (des)compromisso histórico da mídia brasileira, principalmente das tevês e das rádios, que mesmo sendo concessão pública, em busca de audiência a qualquer preço, dirigem sua (des)qualificada programação àqueles 65% da população sem aparentemente nenhuma pretensão de mudar o cenário, já que o que importa é forjar consumidor e não cidadão.
Tampouco se fala da indústria livreira brasileira que também parece entender que o problema é exclusivo das escolas, uma vez que a política de preços praticada é dirigida aos já leitores e não à formação de novos leitores. Quando muito promovem uma feira por ano com parcos descontos. “O papel está caro”, dizem. Os professores e os alunos não leitores se divertem nas visitas promovidas por algumas escolas, mas comprar um livro...
Assim, como aceitar que o responsável pelo analfabetismo funcional seja o professor de Língua Materna, se “ler e escrever deveria ser um compromisso de todas as áreas”? Como esse professor, que lê e escreve pouco porque não lhe sobra tempo, visto que precisa trabalhar em dois ou três turnos para compor seu salário; que raramente compra livros, discos; que não assina periódico; que não freqüenta cinema, teatro porque sua renda é insuficiente; como, enfim, esse profissional poderá oferecer a “solucionática” para essa problemática?!


15.09.2010


Desordem e progresso

Fulano de Tal

É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos que ocorrem com demasiada frequência, a população continua “cega” e o pior é que essa cegueira é por opção.
Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que o Planeta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outros fenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos – maiores poluidores do Planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais clara resposta da natureza contra o descaso com o futuro da Terra? Acredito na segunda opção.
Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes. Onde está o tal desenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o progresso é inevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja o estágio clímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso às custas da destruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos proporciona?
Não podemos continuar cegos diante dessa realidade. Somos seres racionais em pleno exercício de nossas faculdades, não temos o direito de nos destruirmos em troca de cédulas com valores monetários que ironicamente estampam espécies animais em seus versos. Progresso e natureza podem, sim, coexistir, mas para isso, é preciso que nós – população terrestre – nos conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar que habitamos e ponhamos em prática o que na teoria parece funcionar.
 Monalise Cristina Dantas,

O fenômeno do bullying


Pouco conhecido de muitos, a expressão bullying se refere a atitudes agressivas, físicas e psicológicas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou grupo contra outra, causando sofrimento, dor e angústia. Tal forma de violência se caracteriza pela situação desvantajosa entre agressor e vítima, dificultando a sua capacidade defensiva das agressões.
Os campos de incidência desse tipo de agressão abrangem especificamente crianças e adolescentes, em contexto escolar. Tais medidas violentas incidem em comportamentos diretos, físicos e verbais, como roubar, extorquir dinheiro, ameaçar, agredir fisicamente e psicologicamente, comentários racistas etc.

Contudo, independentemente da forma manifestada, o bullying é um importante aspecto da violência social e escolar, cujo crescimento desperta atenção e necessidade de combate incisivo pelas autoridades escolares e policiais.

Muitas vezes, as pessoas pensam que brincadeiras são comuns tendo em vista a idade do agente, mas, na verdade, são demasiadamente graves para continuar supondo serem simples formas de divertimento infantil. As consequências psicológicas podem criar um indivíduo no futuro totalmente problemático, podendo vir a causar danos à sociedade que vive. Temos o exemplo de jovens que invadem escolas cometendo crimes de verdadeira chacina humana, conforme fato ocorrido nos Estados Unidos no ano passado.

E ainda há de se atentar para uma nova forma de violência por meio do cyberbullying, que se concretiza pela utilização de tecnologias de comunicação. Essa nova problemática e mais recente forma de intimidação é comum nas redes de relacionamento por meio de mensagens injuriosas que se espalham rapidamente ao conhecimento de todos.

Portanto, são necessárias campanhas de prevenção a essa problemática que ocorre diariamente e, principalmente, em nossas escolas. Ressalta-se que esse fenômeno é somente a “ponta do iceberg’’, e que não podemos fechar os olhos como fazemos a várias outras questões problemáticas sociais.



Fugindo da tentação

Como fugir das tentações? Já analisou qual foi sua maior tentação? Como lidar com cada um delas? Confira este artigo e reflita nas respostas que Deus lhe concede para vencer.

O que vem a sua mente quando você ouve sobre está palavra? Primeiramente você pode acabar fugindo da tentação por achar ser um tema muito vago. Você pensa em coisas positivas ou negativas sobre a ela? Já chegou a tentar compreender se tentação é um sinônimo de prazer ou uma sensação absurda de adrenalina? Tentação pra você é aquilo que promove apenas alguns segundos de prazer, mas lhe joga para horas e dias ou semanas de pura culpa. A tentação não é fácil chegando a lhe trazer complicações ao resistir. Em uma ilustração mais atual, a tentação é dosada e aparece de acordo com o gosto da clientela. Você tem que saber encarar e mesmo que pareça difícil, tem que compreender que não é impossível vence – lá!

Jesus veio entre nós, e mesmo tentado no deserto, resistiu e venceu o inimigo! Você também pode fugir da tentação. (Getty Image)

Encare, vença!

Não é novidade pra ninguém, eu e você conhecemos pessoas que já tiveram vitorias, enfrentaram a tentação e souberam fugir dela.
Pessoas que tinham pecados acariciados, pecados conhecidos, mas que em certo dia, decidiram firmar uma promessa de não pecar mais, e vencer ao lado de Deus! Saber compreender que a tentação é um mal que pode adoecer a sua vida. Você ainda vai continuar escutando, sobre pessoas que venceram! Mas reflita, se uma única pessoa pode fugir da tentação e vencer, isso também pode acontecer com você.

Algo Ruim…

No principio, Adão e Eva caíram em tentação do Inimigo e comeram do fruto proibido, levando-os ao pecado. Resista! (Divulgação)
Você precisa entender que a tentação precisa ser vista como algo ruim, péssimo e que não trará frutos a sua vida. Uma tentação por sua vezcedida te leva ao pecado, e o pecado nos leva a separação do Salvador, e a separação entre você e Deus, vai te levar a tristeza e um fundo de alma, com dores, pesares na mente. Sabe a separação que a tentação faz entre você e Deus acaba fazendo você se transformar em uma pessoa infeliz, e você pensa se é isso mesmo que você quer na sua vida?

Diga Não!

Fuja dizendo não a tentação. Eu particularmente não sei a tentação ou a luta diária que vem te atormentando. Também não sei quantas vezes você já caiu e precisou se levantar. Enquanto lê esse artigo, pode estar prostrado e de joelhos em desespero e sem esperança de conseguir vencer. Mas gostaria de lhe dizer uma algo que pode te ajudar: se você estiver bem próximo de Deus, se você clamar a ELE, certamente você vai conseguir fugir da tentação e vencer!

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”.  (Tiago 4:7)

Sujeite a vontade de Deus! Faça a vontade dELE. Resista até o fim, e o Inimigo fugirá de você! É possível vencer, não é impossível e nem fácil, alias Deus nunca disse que seria, mas ELE prometeu que no fim valeria a pena. Você pode vencer e fugir, não por ser melhor ou forte, e sim porque tem um Pai que te auxilia, sustenta e te fortalece a cada dia. Fuja da tentação e Junte-se a Deus!

Disponível em: http://www.sempretops.com/religiao/fugindo-da-tentacao/                                                                                                                                                        Acessado em: 31/05/2013.

INTERNETÊS

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se comunicar e que há situações adequadas para cada uma.
abreviações de palavras como  VC (você),  TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão muito infantil.
O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
Jéssica  Vitorino Ferraz 3ºC

A GRAMÁTICA DESTRUÍDA PELO MUNDO VIRTUAL

A tecnologia avança cada vez mais com o passar do tempo. Novas descobertas, novas informações... e a comunicação, as regras básicas gramaticais estão sendo perdidas, a escrita principalmente! Os adolescentes são o alvo, escrevem do jeito que querem pronunciar, e isso é errado. As regras gramaticais têm de serem cumpridas, a internet ensina, porém de um jeito totalmente diferente da realidade.
o português, em geral, está perdendo lugar para a virtualidade das redes sociais. O modo de escrever não é o mesmo; a sociedade acaba de adotar um modo de escrever que está cada vez mais se tornando um modo padrão de escrita e linguagem. Precisam entender que toda e qualquer forma de escrita que a internet nos impõe não podemos "copiá-la" para nos sentir bem. A Internet nos proporciona mais agilidade velocidade nas conversas com os amigos e etc, mas não podemos cometer erros gramaticais, porque gostamos ou queremos. Precisamos entender o que estamos escrevendo, e passar clareza a quem lê o nosso texto.
Se não tomarmos cautela, daqui algumas décadas, a escrita que a internet nos oferece acabará infestando toda a sociedade, sendo então um modo "normal" de escrever. Afinal, grandes concursos não aceitam, em hipótese alguma que se escreva uma redação com a escrita do internetês, devemos então focar em nossas escrita original, lendo bons livros e praticando o ato de ler e escrever melhor, pois sem a escrita e a gramática oficial, a certa, não chegaremos a nenhum lugar profissional.    
Fabio Vinicius F. da Silva 3º. D

INTERNETÊS SOMENTE NA INTERNET

O Internetês, assim como qualquer outro sistema de comunicação usado pelos jovens da nova geração, é e sempre será usado em contextos informais, como em conversas pela internet e mensagens de textos e outros meios de comunicação digital.
Não há problemas em usar abreviações, códigos e etc, desde que não seja usada essa linguagem em entrevistas de empregos, currículos, em provas escolares ou em vestibulares. Afinal, cada coisa tem sua hora de ser usada.
Portanto, o internetês não prejudica em nada a língua portuguesa, pois vai de cada um se interessar para estudar a língua portuguesa padrão. Pois, se todos se conscientizarem que o internetês é somente para o uso de conversas informais, não irá atrapalhar em nada.
André Silva 3º.  D




Droga: uma "doença degenerativa" que está debilitando o "organismo social" em que vivemos.

Fonte: Sempre Tops.
          O consumo de drogas está cada vez mais presente em nosso dia a dia, isso por que a circulação e o tráfico desse entorpecente se intensificaram enormemente nas últimas décadas por mais que as autoridades tenham investido bastante no combate a entrada deste “vírus” que afeta toda e qualquer pessoa independentemente de classe social.
        Os usuários são indivíduos que, na maioria das vezes, não possuem boas condições financeiras o que os levam a viverem em um verdadeiro inferno de desolações que é o mundo de fantasias dos dependentes químicos. Infelizmente, as sociedades em geral jugam superficialmente os drogados sem saberem das suas intimidades e história de vida, as quais estão diretamente ligadas ao convívio familiar.
            Geralmente, os viciados químicos foram induzidos por amigos ou conhecidos a usarem drogas, uma vez que estas lhes conferem uma sensação momentânea de prazer e bem estar. Mas, posso afirmar com certeza que após os efeitos alucinantes dos entorpecentes as consequências são devastadoras e duradouras. Aliás, o uso de drogas proporciona, sem dúvida alguma, mais desvantagens para quem consome do que vantagens, se bem que esta última não existe para quem usa drogas, isso é simplesmente indiscutível. Creio que não preciso entrar em detalhes a respeito desse argumento, afinal de contas esta não é a minha intenção, pois, suponho que todos ou quase todos sabem sobre as consequências do uso contínuo de drogas em geral. Só lembrando aos leitores que semanticamente a palavra droga já define por completo a sua futilidade.
           É importante lembrar também que conflitos familiares passam a ser constantes nos lares de qualquer família que possui pelo menos um dos membros dependente das drogas.
        Para finalizar quero deixar claro que o uso de drogas não só no Brasil, mas em todo o mundo está virando uma epidemia sem controle. Aliás, já virou uma “doença degenerativa” que está sufocando e debilitando, de certa forma, o “organismo social" em que vivemos. Em outras palavras, as autoridades devem e podem investir mais em políticas públicas e campanhas educativas voltadas ao combate tanto do tráfico como do uso de drogas, sobretudo em locais públicos. Afinal, os “donos” do poder também são seres humanos que, consequentemente, fazem parte desse organismo social que, como uma joia preciosa, devemos zelá-lo e protegê-lo, pois é usufruto de todos, inclusive das novas gerações. Acredito que em primeiro plano deve-se investir principalmente em educação que é o combustível que move todo e qualquer país, estado ou cidade.

Marcondes Torres, estudante e blogueiro desde janeiro de 2012.


Minha terra tem exemplos e problemas: Política?

Por: Estefânia de Deus Oliveira Silva

Tangará da Serra, conhecida por suas belezas naturais, como grandes rios, lindas cachoeiras e o Salto das Nuvens que atrai e encanta os mais diversos turistas. É também, um lugar com alto nível de sustentabilidade. Exemplo disso é a Fazenda São Marcos que destaque nacional por ganhar o selo verde de certificação “Rainforest  Alliance” por preocupar-se com a preservação das áreas verdes, animais e rios, além de respeitar as normas para o bem estar social.
O povo tangaraense é hospitaleiro e diversificado, encontra-se aqui, pessoas das mais variadas regiões do Brasil, portanto, são diversas as culturas existentes, temos inclusive, o Centro de tradições gaúcha e nordestina, que atrai milhares de pessoas às festas.
Se não fossem alguns problemas que incomodam a população, minha cidade seria uma espécie de “Paraíso” da Terra.  Alguns dos problemas são: O caótico trânsito, as ruas esburacadas e a falta de sinalização que vem prejudicando motoristas e pedestres. Também, não há estacionamento suficiente para o número de veículos que trafegam constantemente pelas avenidas, causando muitos acidentes.
A situação é muito complicada, as pessoas reclamam  que precisam dar muitas voltas para conseguir um local para estacionar e são obrigadas a estacionar em locais bem distantes do destino, o que é um transtorno, pois todos têm suas obrigações e horários a cumprir, além do custo desnecessário com combustível, por causa das longas voltas em busca de uma vaga para estacionar.
Ano passado um vereador cogitou um projeto para a retirada do canteiro central da Avenida Brasil para transformá-lo em estacionamento, no entanto, seria necessário corte das árvores que embelezam a cidade, depois de muita polêmica, nada foi resolvido.
Acredito que, seria possível conciliar preservação e desenvolvimento e ao mesmo tempo sem a derrubada das árvores, como por exemplo, estacionamento no subsolo.
Além desses problemas, temos vários outros relacionados à política. Segundo os jornais e telejornais, nossa cidade tem perdido muito com isso, se nossos governantes não encontrarem soluções, pelos menos, para o estacionamento, resta-nos andar de bicicleta que para mim, é muito mais saudável e menos constrangedor.

BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM,  DE LYA LUFT.

           Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que freqüentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.
(Revista Veja, abril de 2005.)





Nenhum comentário:

Postar um comentário