segunda-feira, 5 de junho de 2017



ACONTECE NAS CIDADES

Geralmente as pequenas cidades surgem a partir de povoados que cresceram fisicamente e que, por isso, ganharam autonomia político-administrativa, isto é, o status de cidades.
Pelo fato de terem nascido de forma natural, espontânea, essas cidades apresentam traçado irregular, com umas ruas estreitas, outras mais largas, por exemplo.
O fato de não serem planejadas não é parâmetro para que não sejam  urbanizadas, pavimentadas e cuidadas pela administração pública municipal.
É fato que as entradas dessas  cidadezinhas apresentam como primeira cena de cartão-postal  ferros-velhos, lava-jatos e borracharias. Se a primeira impressão é a que fica, fica então, na mente de quem chega ou de quem sai dessas pequenas urbes, a imagem de  uma paisagem feia, sem estética nem organização, manchada por graxas e óleo derramados e veículos velhos em processo de “decomposição”.
Nas zonas mais centrais dessas sedes municipais outra coisa acontece: donos de estabelecimentos comerciais ampliam a área  física para os seus negócios invadindo o espaço público ao armar  barracas e expor mercadorias ou colocar mesas e cadeiras para serviço de restaurante ou de bar.
Não é que se seja contra ao fato de as pessoas desenvolvem suas atividades laborais, não. Mas elas devem ter sã consciência de que o espaço público é coletivo e, como tal, não pode ser “privatizado” mediante gratuita concessão das autoridades locais, por mera afinidade política.
As vias públicas dêem ser usadas para o fluxo de todos os habitantes, e não serem ocupadas por particulares na sua corrida ao lucro.
É imprescindível que o prefeito de cada cidade, auxiliado pelos seus secretários e, quiçá, os edis, planejem a organização espacial, fiscalizem e tornem menos subdesenvolvidos esses espaços geográficos elaborados e ocupados pelo homem.
Esse processo de “privatização” de espaços em frente de estabelecimentos comerciais poderá com o tempo reduzir as áreas de circulação de pessoas e veículos, como também contribuir para a ocorrência de acidentes.
Quem pretende ampliar seus negócios que adquira espaços que legalmente sejam seus. Quem é gestor público que atente para as irregularidades da cidade, corrigindo-as para o bem-estar da coletividade.

domingo, 25 de dezembro de 2016



INDISCIPLINADOS NO FAROESTE

By José Gomes da Silva
24/12/2016

Em tempos passados os condutores de veículos motorizados sabiam que na zona urbana deveriam reduzir a velocidade do seu meio de transporte, e o faziam ordeiramente. Agora, especialmente os motoqueiros, “meninos” ou “meninas”, parecem “voar” a mil por hora, em ruas estreitas, avenidas ou qualquer parte da cidade, e a transitar em espaços não destinados ao tráfego.
Presenciei não poucas vezes e sou testemunha de que isso acontece em Várzea da Roça, cotidianamente. Nessa urbe nordestina do orbe não há sinalização do trânsito nem soldadinhos de chumbo para controlar os impulsos dos bárbaros condutores das motocicletas, “aviões a jato” que, sem asas, imprimem sobre o solo toda a velocidade possível, sem se importarem com a estreiteza das ruas, com os pedestres e com outros congêneres, numa flagrante transgressão da ordem pública.
São constantes os desmandos no tráfego varzeano, com maior incidência da Praça Top.Pedro Magalhães até  a Alfredo Navarro. Muitos demonstrando toda falta de educação e preparo para conduzir, como a dizerem: “ – Sai da frente que o mundo é todo meu”.
Inconcebível é  presenciar  “Jecas” atravessando de moto o calçadão do mercado municipal, aproveitando-se das rampas de acessibilidade, cujo fim é outro,  para encurtarem caminho para os seus destinos. Nesse espaço pessoal alguma pode se sentir segura.
É de se imaginar que tais motoristas desconhecem as regras de trânsito; que conseguiram suas habilitações através do “jeitinho brasileiro”; que são grosseiros e agressivos como os hunos; ou cujos cérebros têm pouca massa encefálica e não assimilam os princípios da ordem e da boa convivência. Será que a civilidade não chegou para esses varzeanos? Ou será que agem como os cowboys agiam no antigo faroeste americano, terra sem lei?
Até quando as pessoas ordeiras terão que conviver  com Átilas, Calígulas, Neros, etc., como se estivessem nas cidades da Índia onde as pessoas vivem juntas e misturadas com veículos automotores, vacas, macacos e tuk tuks?
Diante dessa desordem de terceiro mundo, sugiro às autoridades municipais providenciar sinalizar o trânsito local, principalmente nos pontos nevrálgicos, promover cursos de orientação para o trânsito urbano,  para motoqueiros  que desconhecem as leis de trafegar, aumentar o efetivo policial a fim de fiscalizar essa questão,  criar leis municipais junto ao legislativo e estabelecer punições para os infratores indisciplinados, aqui no faroeste sertanejo ou do fatalismo indiano.


INDISCIPLINADOS NO FAROESTE

By José Gomes da Silva
24/12/2016

Em tempos passados os condutores de veículos motorizados sabiam que na zona urbana deveriam reduzir a velocidade do seu meio de transporte, e o faziam ordeiramente. Agora, especialmente os motoqueiros, “meninos” ou “meninas”, parecem “voar” a mil por hora, em ruas estreitas, avenidas ou qualquer parte da cidade, e a transitar em espaços não destinados ao tráfego.
Presenciei não poucas vezes e sou testemunha de que isso acontece em Várzea da Roça, cotidianamente. Nessa urbe nordestina do orbe não há sinalização do trânsito nem soldadinhos de chumbo para controlar os impulsos dos bárbaros condutores das motocicletas, “aviões a jato” que, sem asas, imprimem sobre o solo toda a velocidade possível, sem se importarem com a estreiteza das ruas, com os pedestres e com outros congêneres, numa flagrante transgressão da ordem pública.
São constantes os desmandos no tráfego varzeano, com maior incidência da Praça Top.Pedro Magalhães até  a Alfredo Navarro. Muitos demonstrando toda falta de educação e preparo para conduzir, como a dizerem: “ – Sai da frente que o mundo é todo meu”.
Inconcebível é  presenciar  “Jecas” atravessando de moto o calçadão do mercado municipal, aproveitando-se das rampas de acessibilidade, cujo fim é outro,  para encurtarem caminho para os seus destinos. Nesse espaço pessoal alguma pode se sentir segura.
É de se imaginar que tais motoristas desconhecem as regras de trânsito; que conseguiram suas habilitações através do “jeitinho brasileiro”; que são grosseiros e agressivos como os hunos; ou cujos cérebros têm pouca massa encefálica e não assimilam os princípios da ordem e da boa convivência. Será que a civilidade não chegou para esses varzeanos? Ou será que agem como os cowboys agiam no antigo faroeste americano, terra sem lei?
Até quando as pessoas ordeiras terão que conviver  com Átilas, Calígulas, Neros, etc., como se estivessem nas cidades da Índia onde as pessoas vivem juntas e misturadas com veículos automotores, vacas, macacos e tuk tuks?
Diante dessa desordem de terceiro mundo, sugiro às autoridades municipais providenciar sinalizar o trânsito local, principalmente nos pontos nevrálgicos, promover cursos de orientação para o trânsito urbano,  para motoqueiros  que desconhecem as leis de trafegar, aumentar o efetivo policial a fim de fiscalizar essa questão,  criar leis municipais junto ao legislativo e estabelecer punições para os infratores indisciplinados, aqui no faroeste sertanejo ou do fatalismo indiano.

terça-feira, 10 de maio de 2016





DIA DAS MÃES



Muitos entes têm no espaço de cada ano um dia a si dedicado. Há o dia da árvore, o dia do trabalho, o dia do índio, o dia de cada santo... e o DIA DAS MÃES, MOTHERS, MADRES, MAMMAS, sendo que  mais antiga comemoração desse dia  é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.  A celebração desse dia foi aprimorada nos Estados Unidos da América e chegou ao nosso tempo..
É um dia dedicado às genitoras, àquelas mulheres que dão a luz. E é ao mesmo tempo um dia divisor de emoções:  emoções de alegrias para que tem mãe; e emoções de tristeza para quem não a tem..
No dia das mães do ano passado as minhas emoções eram de contentamento e regozijo por que ter em minha companhia o meu maior bem, naquele dia contando com 94 anos de idade. Todavia... eis que numa traiçoeira autora de outubro, esse bem maior partiu do meu convívio. Agora eu faço parte do “clube” dos que não têm mães, e estou certo de que, nessa condição, minha existência perdeu muito da sua essência, do seu sentido.
A falta de mãe torna nossa vida mais opaca e lúgubre e nos naufraga num oceano de saudades tempestuosas; envolve-nos na vontade de um reencontro prometido, que pela falta de pressa do tempo se torna numa demora de implacável espera, e, ainda, para termos esse direito de nos reencontrarmos, teremos que passar pela prova de merecimento, conforme tenhamos  agido durante nossas vidas. Se não formos aprovados, tudo terá sido consumado no momento em que o sopro da vida terminou.
Hoje é o primeiro dia das mães (embora creio que todos os dias podem ser dedicados a elas) que passo sem D. NASA (Maria Gomes).
Em sua memória, e como homenagem póstuma, dedico-lhe essa música, cuja letra ilustra tão bem  nossa separação.
Eis a música que também dedico a todas as minhas amigas virtuais que são mães.

José Gomes – 08/05/2016.

Mamãe

Agnaldo Timóteo


O véu da noite vai chegar e docemente vai nublar
Os olhos meigos de mamãe

Que vendo a vida se apagar
Que tendo amor a transbordar
Repete ainda uma oração
Tremendo os lábios de emoção

Ao ver que estou a soluçar e uma lágrima rolar
Me pede cheia de ternura que lhe dedique uma canção
Ai mamãe

Vejo em teu rosto angelical
Que Deus a chama Para si
Me castigando
Ai mamãe

Santa Maria envolverá com Sua luz celestial
E a voz de um anjo cantará a sua Ave Ave-Maria
Ave-Maria

Há tanto amor
Tanta bondade em teu viver
Oh mamãe

Enquanto a vida em mim florir
Tua lembrança há de existir

Hás de seguir sempre ao meu lado
Enquanto eu vivo
Oh mamãe

Quando chorar
Quando sorrir
Relembrarei
Ai mamãe

E jamais, jamais, jamais
Te afastará

https://www.youtube.com/watch?v=jdcK_UfL9zw