segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
domingo, 25 de dezembro de 2016
INDISCIPLINADOS NO FAROESTE
By José Gomes da Silva
24/12/2016
Em tempos passados os condutores de veículos
motorizados sabiam que na zona urbana deveriam reduzir a velocidade do seu meio
de transporte, e o faziam ordeiramente. Agora, especialmente os motoqueiros,
“meninos” ou “meninas”, parecem “voar” a mil por hora, em ruas estreitas,
avenidas ou qualquer parte da cidade, e a transitar em espaços não destinados
ao tráfego.
Presenciei não poucas vezes e sou testemunha de que
isso acontece em Várzea da Roça, cotidianamente. Nessa urbe nordestina do orbe
não há sinalização do trânsito nem soldadinhos de chumbo para controlar os
impulsos dos bárbaros condutores das motocicletas, “aviões a jato” que, sem
asas, imprimem sobre o solo toda a velocidade possível, sem se importarem com a
estreiteza das ruas, com os pedestres e com outros congêneres, numa flagrante
transgressão da ordem pública.
São constantes os desmandos no tráfego varzeano, com
maior incidência da Praça Top.Pedro Magalhães até a Alfredo Navarro. Muitos demonstrando toda
falta de educação e preparo para conduzir, como a dizerem: “ – Sai da frente
que o mundo é todo meu”.
Inconcebível é
presenciar “Jecas” atravessando
de moto o calçadão do mercado municipal, aproveitando-se das rampas de
acessibilidade, cujo fim é outro, para
encurtarem caminho para os seus destinos. Nesse espaço pessoal alguma pode se
sentir segura.
É de se imaginar que tais motoristas desconhecem as
regras de trânsito; que conseguiram suas habilitações através do “jeitinho
brasileiro”; que são grosseiros e agressivos como os hunos; ou cujos cérebros
têm pouca massa encefálica e não assimilam os princípios da ordem e da boa
convivência. Será que a civilidade não chegou para esses varzeanos? Ou será que
agem como os cowboys agiam no antigo faroeste americano, terra sem lei?
Até quando as pessoas ordeiras terão que
conviver com Átilas, Calígulas, Neros,
etc., como se estivessem nas cidades da Índia onde as pessoas vivem juntas e
misturadas com veículos automotores, vacas, macacos e tuk tuks?
Diante dessa desordem de terceiro mundo, sugiro às
autoridades municipais providenciar sinalizar o trânsito local, principalmente
nos pontos nevrálgicos, promover cursos de orientação para o trânsito
urbano, para motoqueiros que desconhecem as leis de trafegar, aumentar
o efetivo policial a fim de fiscalizar essa questão, criar leis municipais junto ao legislativo e
estabelecer punições para os infratores indisciplinados, aqui no faroeste
sertanejo ou do fatalismo indiano.
INDISCIPLINADOS NO FAROESTE
By José Gomes da Silva
24/12/2016
Em tempos passados os condutores de veículos
motorizados sabiam que na zona urbana deveriam reduzir a velocidade do seu meio
de transporte, e o faziam ordeiramente. Agora, especialmente os motoqueiros,
“meninos” ou “meninas”, parecem “voar” a mil por hora, em ruas estreitas,
avenidas ou qualquer parte da cidade, e a transitar em espaços não destinados
ao tráfego.
Presenciei não poucas vezes e sou testemunha de que
isso acontece em Várzea da Roça, cotidianamente. Nessa urbe nordestina do orbe
não há sinalização do trânsito nem soldadinhos de chumbo para controlar os
impulsos dos bárbaros condutores das motocicletas, “aviões a jato” que, sem
asas, imprimem sobre o solo toda a velocidade possível, sem se importarem com a
estreiteza das ruas, com os pedestres e com outros congêneres, numa flagrante
transgressão da ordem pública.
São constantes os desmandos no tráfego varzeano, com
maior incidência da Praça Top.Pedro Magalhães até a Alfredo Navarro. Muitos demonstrando toda
falta de educação e preparo para conduzir, como a dizerem: “ – Sai da frente
que o mundo é todo meu”.
Inconcebível é
presenciar “Jecas” atravessando
de moto o calçadão do mercado municipal, aproveitando-se das rampas de
acessibilidade, cujo fim é outro, para
encurtarem caminho para os seus destinos. Nesse espaço pessoal alguma pode se
sentir segura.
É de se imaginar que tais motoristas desconhecem as
regras de trânsito; que conseguiram suas habilitações através do “jeitinho
brasileiro”; que são grosseiros e agressivos como os hunos; ou cujos cérebros
têm pouca massa encefálica e não assimilam os princípios da ordem e da boa
convivência. Será que a civilidade não chegou para esses varzeanos? Ou será que
agem como os cowboys agiam no antigo faroeste americano, terra sem lei?
Até quando as pessoas ordeiras terão que
conviver com Átilas, Calígulas, Neros,
etc., como se estivessem nas cidades da Índia onde as pessoas vivem juntas e
misturadas com veículos automotores, vacas, macacos e tuk tuks?
Diante dessa desordem de terceiro mundo, sugiro às
autoridades municipais providenciar sinalizar o trânsito local, principalmente
nos pontos nevrálgicos, promover cursos de orientação para o trânsito
urbano, para motoqueiros que desconhecem as leis de trafegar, aumentar
o efetivo policial a fim de fiscalizar essa questão, criar leis municipais junto ao legislativo e
estabelecer punições para os infratores indisciplinados, aqui no faroeste
sertanejo ou do fatalismo indiano.
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